"BURACUS AUGUSTUS PAULISTANUS"

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"BURACUS AUGUSTUS PAULISTANUS"

Tem horas que vejo a net como extensão de mim, e, cada dia sinto que tenho que escrever menos. Já foi o tempo do blog patológico ( fome, dor de cabeça e prisão de ventre), mas nas minhas passeadas pela rede encontrei algo que dói. Dói no pé e dói no bolso dos contribuintes que pagam impostos e mais impostos sem retorno.

Então vale introduzir este "copiar e colar " sobre as calçadas paulistanas, que , fora as da avenida Paulista, o que se vê é deprimente.

Muito ruim para quem tem pernas fortes e saudáveis imagine para quem não tem?

Cadê a Calçada?

Com 71 buracos espalhados em dois quilômetros, a Rua Augusta é exemplo de falta de acessibilidade em São Paulo.

Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/10/cade-calcada.html#ixzz11dcXxq00

Uma pergunta não cala: Cadê o dinheiro dos impostos?

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EU SOU ASSIM...

No lugar onde eu moro não há traição.
Há sempre um coração disposto a amar por inteiro e ser único.
No lugar onde eu moro não existe mentira.
Tenho sempre nos olhos a verdade de quem vive cada minuto como o primeiro e último.
No lugar onde eu moro, as palavras que eu canto têm todas sentido.
Não deixam de significar por um só minuto, tudo àquilo para o que foram feitas.
Não há também confusão, neste lugar onde moro.
Há a certeza de que cada dia é um novo dia e que cada escolha é um presente eterno.
Aqui onde eu moro não existem relógios, somente o tempo de um sorriso e de um afago. Aqui onde moro existe respeito.
Existe cuidado.
Cada um sabe de si e se encarrega de saber e cuidar de alguns.
Aqui onde moro, existe dedicação sem renúncia e sem apego.
No lugar onde eu moro não existe deslealdade.
Isso é valor para homens insensíveis e grosseiros.

No lugar onde eu moro não existe descaso.
Não existem meias verdades nem ilusão.
Há sempre um lampejo de realidade por mais profundo que seja o sonho.
No lugar onde eu moro não há covardia.
Há a coragem para abrir os olhos todos os dias e agradecer ao mais difícil e custoso pedaço do caminho.
Aqui onde eu moro não existe egoísmo.
Há sempre uma janela aberta chamada generosidade.
Aqui onde eu moro o vento se chama saudade e a brisa lembrança.
Aqui, no lugar onde eu moro não existe pena.
Há compaixão suficiente para aqueles que precisam ser compreendidos e espaço disponível para aqueles que querem compreender.
Aqui onde eu moro não há dificuldade.
Há sim, o tempo todo, um jeito de aprender a viver.
Aqui onde eu moro não há desonestidade.
Ser honesto é condição indispensável para a conquista do ar que se respira.
Aqui, no lugar onde eu moro não há oportunismo.
Há a sabedoria compartilhar e aprender com quem se ama.
Aqui onde eu moro não há faz-de-conta.

Existem contos de fada para embalar o sono e encantar a vida.
Aqui, bem aqui onde eu moro, dentro de mim, há um baú cheio de sonhos e uma chave bem guardada por entre meus cabelos.
Não há escuridão. Aqui há luz nos olhos e sorrisos na alma.
Aqui não há desesperança.
Aqui onde eu moro a esperança é o carro chefe e a fé o abre alas.
Aqui onde eu moro não existe a falsidade.
Há um rio cheio de sinceridade para quem quiser se banhar.
Aqui onde eu moro não há magoas.
Há barris de perdão transbordando de tão cheios.
Aqui onde eu moro não há crueldade.
Há o mais doce sumo da flor mais bela do jardim mais fresco.
Aqui onde eu moro não há semi deuses.
Há um Deus em cada um de nós que nos conduz à luz do amor infinito.
Aqui onde eu moro brilham estrelas e a lua aparece em dias de festa, pois as noites são celebrações e os dias contemplação.
Este é meu mundo!
Sintam-se acolhidos e voltem muito e sempre!

texto de
Mariana Laura

MINHA ESSÊNCIA NESTA POESIA:

Butterfly Girl

David Hoffman

This beautiful spontaneous woman-child, who prances and dances and flips and twirls.
When she wraps her arms around a man at work, it's just a silly tease.
When she wraps her arms around a friend at play, it's genuine love.
Still unsure of herself, pondering, wondering,
she'll pout like a child when she's sad, and radiate joy when she's happy.
She'll take refuge inside her cacoon, then burst forth from a caterpillar to a butterfly.
Always an enigma, she holds the key to key to her beautiful, constantly changing soul.
She holds the key to a man's heart, but cannot see it.
She is wild and free, with wings like a butterfly, but you can't catch her, as much as you try.